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Sávio Ximenes Hackradt

11.11.12

Dados do IBOPE Media demonstram como o ser humano é impactado pelas novas redes sociais. 

Fonte: Ibope 

As novas tecnologias e mídias sociais têm modificado a forma como as pessoas se relacionam entre si e com o meio em que vivem. De acordo com dados do IBOPE Media, hoje, 71% dos internautas residentes nas principais regiões metropolitanas do País estão no Facebook, Orkut e/ou Twitter. 

“Se fizermos uma analogia do corpo e das mídias sociais, veremos que o digital já faz parte do DNA dos internautas. O ser humano sempre se comunicou, mas agora temos novas ferramentas que atuam como facilitadores da interação social”, explica Juliana Sawaia, gerente de Learning & Insights do IBOPE Media e autora do estudo Anatomia Social, apresentado no Festival of Media, em Miami, este ano. 

Segundo a especialista, a analogia do corpo e das mídias pode ser feita a partir da cabeça, já que a maioria dos internautas tem o hábito de acessar as redes regularmente e, para 30% dos usuários das redes, a ideia de viver sem elas é inimaginável.

Em contrapartida, a busca incessante por informação que vivemos hoje em dia pode ser comparada ao movimento dos olhos, uma vez que tudo o que se vê acaba sendo compartilhado e comentado nesse ambiente. As redes sociais estimulam o consumo de informação e de outras mídias. 

A boca é outro órgão de destaque nas redes, pois o que as pessoas dizem ou comentam tem forte influência na sua rede de contatos. Ao menos 80% dos usuários latino-americanos acreditam que suas opiniões compartilhadas são capazes de influenciar a de outras pessoas e 75% afirmam levar em conta os comentários dos amigos para decidir sobre a compra de produtos. “O boca-a-boca nunca teve tanto poder de influência na jornada de decisão do consumidor como na era em que estamos vivendo”, menciona Juliana.

No atual contexto social, os dedos representam a necessidade que as pessoas têm de interagir com os meios e adequar a programação às suas expectativas. Afinal, a tendência é que cada vez mais a tecnologia possa ser acionada com um simples toque. Atualmente, 43% das pessoas com acesso domiciliar a internet consomem simultaneamente internet e televisão e 29% delas escrevem comentários nas redes enquanto assistem à TV. 

Já a mobilidade pode ser comparada ao movimento das pernas. Hoje, 38% dos usuários das redes sociais latino-americanos têm internet no celular. E apesar deles dedicarem muito tempo às redes, 79% demonstram ter uma vida social ativa, ou seja, saem para beber com os amigos, comem fora e realizam outras atividades em grupo habitualmente. Afinal, essas atividades tornam-se experiências a serem compartilhadas com sua rede de contatos. 

Em contrapartida, a ansiedade causada pelo volume de informação e necessidade de aceitação pode ser refletida em uma analogia com o estômago. 

Segundo pesquisas do IBOPE Media, 24% dos usuários das redes sociais afirmam que ficam tristes ao ler posts e observar fotos de festas ou situações das quais não participaram. Por outro lado, 54% ficam felizes quando amigos comentam ou curtem suas fotos e posts. “A sensação de estar “perdendo” algo e a necessidade de aceitação são recorrentes entre os usuários de redes sociais”, complementa Juliana. 

A boa notícia é que o coração dos usuários de redes sociais está aberto para as marcas. Mais de 70% dos usuários de Facebook e Twitter afirmam curtir ou seguir alguma marca. O mais interessante é que os principais motivadores para essa ação não estão relacionados diretamente à benefícios tangíveis. Cerca de 60% deles estão buscando ações específicas, querem ser os primeiros a saberem das novidades ou seguem a marca simplesmente porque são clientes. O fato é que a maioria está em busca de interação e querem de alguma forma fazer parte da vida das marcas. Basta saber se as marcas estão dispostas a deixar o coração dos consumidores falar. 

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