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Sávio Ximenes Hackradt

16.11.11


Início da paralisação foi adiado para depois do dia 22
O Globo
Quatro sindicados de trabalhadores do setor de petróleo e gás rejeitaram parcialmente a proposta de reajuste salarial apresentada pela Petrobras, em assembleias realizadas, nesta terça-feira, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que congrega 13 sindicatos. De acordo com o coordenador-geral da FUP, João Antônio de Moraes, decidiram pela rejeição da proposta de reajuste de 10,71% assembleias realizadas nos sindicatos do Rio Grande do Sul, do Rio Grande do Norte, do Amazonas e de Minas Gerais. As reuniões locais seguem ao longo da semana, sobretudo nesta quarta e quinta-feira, pois cada sindicato organiza mais de um encontro, para contemplar trabalhadores de todos os turnos. A ameaça de greve está mantida, mas o calendário inicial foi adiado.
- Nosso calendário previa a paralisação a partir desta quarta-feira. Com a apresentação da proposta pela empresa (na última segunda-feira), ficou mais para a frente. Não podemos iniciar a greve sem apreciar a oferta - explica Moraes, que acredita na rejeição da proposta pela maioria dos sindicatos.
Até amanhã, a FUP deverá ter "um quadro consolidado" sobre o resultado das reuniões, completa Moraes. Na próxima terça-feira, dia 22, o Conselho Deliberativo da federação voltará a reunir-se para avaliar os resultados das assembleias. Segundo Moraes, a tendência é que os primeiros resultados influenciem as próximas deliberações. Com a rejeição da proposta da Petrobras, a reunião do dia 22 definirá a nova data da greve.
Até a reunião do Conselho Deliberativo, segue a Operação Gabrielli, como os sindicalistas estão chamando operações-padrão e as paralisações de surpresa nas refinarias e plataformas. O nome da ação é uma referência ao presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
Os 10,71% de reajuste oferecidos representam ganho real (acima de inflação) de 2,5% a 3,25%. Os petroleiros reivindicam 10% de aumento real, mas, de acordo com o coordenador da FUP, o principal ponto de discordância está relacionado a questões referente à saúde e segurança.
Os sindicatos reivindicam maior participação na gestão das políticas de segurança e saúde da Petrobras. Segundo Moraes, a empresa deveria viabilizar o transporte de representantes dos sindicatos para reuniões de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas) nas plataformas e, atualmente, os trabalhadores só participam de apurações sobre acidentes em caso de morte. Propostas de mudanças nesses pontos não teriam sido contempladas pela empresa.

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