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Sávio Ximenes Hackradt

19.2.11

O Globo
As manifestações contra o líder líbio Muammar Kadafi, que está há 41 anos no poder, já teriam provocado 84 mortes, de acordo com a organização internacional Human Rights Watch, com sede em Nova York. Benghazi, a segunda maior cidade do país, teria registrado os confrontos mais violentos entre os manifestantes, simpatizantes do regime e as forças de segurança líbias. Mas os protestos também aconteceram em pelo menos outras quatro cidades do leste do país: Al-Bayda, Ajdabiya, Zawiya e Darnah.
A Líbia se desconectou repentinamente
Não foram registrados até agora grandes protestos contra o governo na capital do país, Trípoli, onde manifestantes pró-Kadafi vêm realizando atos em apoio ao líder. O líder está no poder desde 1969.
Serviços de internet e energia elétrica foram cortados em algumas áreas do país neste sábado. A rede vinha sendo utilizada por manifestantes para convocar a população às ruas e protestar contra o governo.

- A Líbia se desconectou repentinamente - informou a Arbor Networks, empresa com sede nos Estados Unidos que monitora as conexões na região.
As manifestações líbias são parte da onda de levantes pró-democracia no mundo árabe e muçulmano, que já derrubou governantes na Tunísia e no Egito e se espalhou por países como Bahrein, Argélia, Iêmen e Irã. Mas analistas dizem que a situação no país é diferente, porque Kadafi teria as grandes receitas com petróleo para conter os problemas sociais e tem uma alta popularidade em todo o país, apesar de ser menos popular na região de Cyrenaica, onde está Benghazi.
Em meio à repressão aos protestos, o jornal semi-independente Quryna relatou que o governo faria mudanças em muitos cargos do executivo e descentralizaria e restruturaria o governo.
Embaixador irá a região de confrontos na Líbia para ajudar brasileiros
O Itamaraty informou na sexta-feira que o embaixador na Líbia, George Ney de Souza Fernandes, viajará a Bengazi, cidade onde acontecem os maiores confrontos no país, para ajudar a comunidade brasileira.
Bengazi, a segunda maior cidade da Líbia, começou a sexta-feira ocupada pelo Exército , depois que milhares de pessoas protestaram durante a madrugada pela morte de manifestantes pelas forças de segurança.
No comunicado, o Ministério das Relações Exteriores diz que o governo acompanha "com apreensão a situação na Líbia e repudia os atos de violência" ocorridos. A nota cobra ainda a abertura de um diálogo político para atender às necessidades do povo e respeito aos direitos dos manifestantes.

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